segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ainda se lembram de como começou a guerra no Iraque?

Corria o ano de 2003.
Eu ainda estava e estive no activo por quase mais sete anos. Tinha a meu cargo a orientação do Jornal de Escola. Um dos alunos da equipa escreveu um artigo (não o consigo encontrar) sobre o que se avizinhava. E inquiria o que se passaria daí a uns meses. Ilusão juvenil! Passaram anos, muitos, e ela continua, agora relegada para segundo plano por outras guerras!
Diziam eles, pela voz  de George W. Bush e seus aliados ingleses, que iam libertar o povo iraquiano.
O Iraque possuiria  armas de destruição maciça (que nunca foram encontradas)! E havia Saddam Hussein que tinha chegado ao poder num golpe apoiado pela CIA.


Que paralelismo com o que se passa agora na Líbia e noutros países árabes?
Muamar Kadafi, ainda há bem pouco tempo, era o inimigo da Al Kaeda e o amigo do ocidente.
Agora, parece que a Al-Kaeda, a par da NATO e seus aliados, estão a ajudar os "rebeldes" da Líbia.
Não quero, nem estou, a defender o regime líbio. Apenas, pretendo chamar a atenção das organizações que publicam abaixo assinados a favor do povo líbio (e daqueles que as assinam) que deveriam, primeiro, emitir petições a favor da paz e a condenar  os Obama, Sarkozy, Cameron e seus lacaios (tão parecido com o Iraque, não é?, só que na altura os nomes eram outros) pelo assassinato de civis. No Iraque houve mais de um milhão de mortos. Ajuda humanitária!

Deixo-vos um texto de Miguel Urbano Rodrigues.

"O subsolo líbio encerra as maiores reservas de petróleo (o dobro das norte-americanas) e de gás da África. Tomar posse delas é o objectivo inconfessado da falsa intervenção humanitária.
É dever de todas as forças progressistas que lutam contra a barbárie imperialista desmascarar a engrenagem que mundo afora qualifica de salvadora e democrática a monstruosa agressão à Líbia."

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